Aos obreiros da seara da Raiz de Guiné, passo aqui um relato de como foi minha trajetória para aproximar-me e hoje desfrutar a convivência com meu pai e mestre Yassuami.
Em 1985 por volta de março/abril num final de tarde, entrei num sebo e pedi ao proprietário se ele teria para vender algum livro sério sobre Umbanda.
O mesmo arregalou os olhos quase em surto e me disse: Rapaz tem perto de duas semanas que um senhor de idade bem avançada, médico, que me deu vários livros e somente me fez uma única recomendação.
Este livro, desejo que você passe, para algum jovem que te peça um livro sério sobre Umbanda.
Li o mesmo das 17 as 9 da manhã do dia seguinte. Algo que me arrependo é não ter ido a Itacurussá logo em seguida, teria o alcançado com vida.
Mas os desígnios têm razões que a própria razão desconhece. O tempo passou e sempre fui conhecendo aqui e acolá alguns de seus representantes, iniciados da TUO e atualmente de forma serena e altamente positiva me sinto abrigado no seio da nossa raiz.
Alguns colocam o termo ortodoxia, de forma pejorativa alerto para observação da natureza, quanto ao sol, lua, nos seus ciclos infindos os mantém há milênios sem alterar o processo, mesmo que chova, caia neve e outras ocorrências climáticas, o ciclo não se altera.
Portanto imagino ser uma honra continuar ortodoxamente o legado deixado, por alguém que recebeu e transmitiu a doutrina dessa Umbanda De Todos Nós.
Evidente que jamais usando a tirania sectária que em nada se assimila a ortodoxia.
Como o Pai Mario indicou: humildade, igualdade e fraternidade. Assim é que vejo e sinto nossa Umbanda.
Gratidão a todos,
Flávio Haffner