Os novos tempos?
De: Rogério Corrêa
“O texto abaixo é direcionado para aqueles que têm o conhecimento, mais por interesses diversos ou vaidades estão deturpando e fazendo escola disto”.
Pois não foram capazes da manter a Lei. “E, não para aqueles que praticam assim pela fé ou pela falta de oportunidades e de boa vontade daqueles que deveriam ensinar.”
O movimento umbandista, por agrupar, simpatizantes de várias camadas sócias, culturais e econômicas. É natural que haja uma profusão, (ou confusão) de modismo. O que me preocupa são as inclusões dos exotéricos, (ou será esquisotéricos) na Umbanda Esotérica.
Nesses novos tempos, segundo eles, valorizam o uso dos cristais, cromoterapia, triangulações, pirâmides, espadas, menos do preparo moral e espiritual dos médiuns.
E o que causa espanto, às vezes cômico, é alguns dirigentes fazerem uso de tudo isso com as entidades ao lado assistindo em segundo plano. Eu pergunto? Desde quando os caboclos, pretos-velhos, crianças e exus são meros assistentes destes poderosos médiuns, em uma total inversão de valores.
Ainda não satisfeitos, introduzem ritos e normas de outras escolas, achando que estão trazendo organização e evolução para a Umbanda. Sem nunca terem tido a compreensão das normas já existem. Mais eles querem inventar, precisam fazer nome.
Será que tudo isso é vaidade desses médiuns ou é para cobrir a falta de mediunidade ou será a união de tudo isso?
Pelo menos tente ser sinceros, ensinando aqueles que estão começando o que vocês realmente aprenderam, para depois ensinar o novo, não sejam desonestos com o seu antigo mestre, dizendo que aprendeu assim com ele.
Devemos ter conhecimentos, cultura, vivência. Tanto acadêmica como do dia a dia de um terreiro. Lembrando que no terreiro de Umbanda quem comanda, são os caboclos e pretos-velhos.
E não dessa forma, como muitos estão inventando.